NONO ANO / PERÍODO MANHÃ / AMADEU (Do dia 25/03 ao dia 01/04).
Habilidades:
Reconhecer os elementos narrativas em textos; revisar os elementos de
forma
contextualizada
através da leitura do texto.
Recursos:
Caderno do aluno e livro didático
Avaliação
por meio de interpretação com questões objetivas
Responder
as atividades do Caderno do aluno das páginas: 09 ao 16
Atividades
Avaliativas de língua portuguesa.
Data
de entrega: 01/04/2020
TEXTO.
ASA
BRANCA
Quando
olhei a terra ardendo
Qual
fogueira de São João
Eu
perguntei a Deus do céu, ai
Por
que tamanha judiação. Numa triste solidão
Espero
a chuva cair de novo
Pra
mim voltar, ah! Pro meu sertão.
Quando
o verde dos teus olhos
Se
espalhar na plantação
Eu
te asseguro, não chove não, viu
Que
eu voltarei, viu, meu coração.
Que
brasileiro, que fornalha
Nem
um pé de plantação
Por
falta d’água, perdi meu gado
Morreu
de sede meu alazão.
Inté
mesmo a asa branca
Bateu
asas do sertão
Entonce
eu disse: adeus, Rosinha
Guarda
contigo meu coração.
Hoje
longe, muitas léguas
Numa
triste solidão
Espero
a chuva cair de novo
Pra
mim voltar, ah! Pro meu sertão.
Quando
o verde dos teus olhos
Se
espalhar na plantação
Eu
te asseguro, não chove não, viu
Que
eu voltarei, viu, meu coração.
Luis
Gonzaga e Humberto Teixeira. Luiz Gonzaga. Vinil/CD,BMG.Brasil,2001
Questão
01
Qual
é o tema do texto?
(A)
A solidão dos sertanejos |
(C)
A seca do sertão. |
(B)
a fauna sertaneja |
(D)
A vegetação do sertão. |
TEXTO
Dor de ouvido
Coloque
compressas quentes sobre o ouvido doente. As compressas podem ser
panos quentes, sacos de água quente, etc. Tome cuidado para que ela
não esteja quente demais e queime a orelha da pessoa. Essas
compressas são para colocar em cima da orelha, como se estivessem
tampando-a e não para colocar dentro do ouvido. Nunca coloque nada
quente dentro do ouvido, como gotas, óleos, etc., a menos que seja
uma receita do médico. Não deixe a pessoa assoar o nariz com força,
isso aumentará a dor. Isso tudo é só para aliviar a dor, só o
médico pode dizer o que a pessoa tem e receitar um remédio. Fique
ligado!
Disponível
em: http://iguinho.ig.com.br/primeiro-socorros.html.
Questão
02
Esse
texto serve para
(A)
apresentar um medicamento. |
(C)
dar orientações ao leitor. |
(B)
contar um caso médico. |
(D)
explicar os motivos da dor. |
TEXTO
Irmão de enxurrada
Fico
lembrando dele esperneando no berço. Ele era uma coisica ainda mais
estranha do que é hoje. Não, muito mais estranha: hoje ele é
gente, fala, acha coisas sobre mim, sobre os outros irmãos, sobre a
dona da padaria.
Antes
ele era... um ... um montinho que se mexia também estranhamente.
Eu
ficava horas olhando para ele. As mãozinhas minúsculas, que de tão
minúscula ele nem sabia que tinha. Na verdade, acho que ele
realmente não sabia para o que elas serviam. Elas navegavam no ar,
aquelas titiquinhas de dedos sem entender nada, parecendo uma
sementinha viva.
E
mijava e fazia cocô sem parar – meu Deus do céu, como sujava as
fraldas esse cara! Minha mãe falava a língua dos bebês. “Ih,
gachinha da mamãe tá de caquinha de novo? Tadim, gente! Quetarindo,
hein? Quetarindo, sem-vergonha da mãe, hein?” Muito chato. Eu
achava que ela era meio pancada. Comigo ela não falava assim. Nem
com os outros meus irmãos.
A
gente fazia uma besteirinha de nada, como quebrar um vaso, um vidro
da janela, ficar na rua até mais tarde, brigar no colégio... e o
pau comia – ah, se o pau comia! Mas com ele era aquele
nhe-nhe-nhém, aquele tatibitate sem fim.
[...]
Teve
um tempo em que ele engatinhava. Rodava pela casa toda, gugu pra cá,
dadá pra lá, passando debaixo dos móveis, debaixo das pernas da
gente – um saco! Porque, de vez em quando, a gente tropeçava nele.
E o moleque chorava. Ele não tinha a menor solidariedade. Chorava
mesmo.
Esgoelava-se,
o bostinha! E sobrava pra gente, é claro. Na maioria das vezes era
sem querer que a gente tropeçava nele.
E
um dia que ele engoliu a cabeça de um bonequinho do Forte Apache?
Ou
foi o rabinho de um cavalo? Não lembro exatamente o que foi que ele
engoliu, mas lembro do problemão que foi. Ele engasgou, e acho que
ele não sabia tossir, ou era burrinho demais para isso, ou estava só
de implicância comigo, sei lá. Minha mãe veio correndo porque
gritei lá do meu quarto:
“Mãe,
o Augusto engoliu uma coisa aqui tá ficando roxo, mas eu não dei
nada pra ele comer; ele é que pegou, esse burro. Eu falei pra ele
não comer mas ele comeu assim mesmo. Mas não fui eu não, viu,
mãe?” Não adiantou nada.
Fiquei
uma semana sem poder brincar com o Forte Apache por causa dele. E
olha que ele nem morreu nem nada.
[...]
Até
que tinha um ar interessante, o meu irmão mais novo. Os cabelos
muito pretos, muito lisos, caindo-lhes sobre os olhos. Que eram
enormes, com cílios longos como os das meninas. Um rosto radiante, o
tempo todo.
Um
corpo miúdo, mas socado. Bisbilhotava tudo, sempre de orelha em pé.
[...]
–
Como
foi que eu nasci?
–
Hein?
–
Como
foi que eu nasci? Quero saber...
Então
era isso. Viu os cachorrinhos e ficou curioso. Era minha
oportunidade.
–
E
eu sei lá! Nem mamãe sabe.
–
Como
que mamãe não sabe? Eu não sou filho dela?
–
Olha,
cara, acho melhor você conversar isso com ela. Depois, sabe, não
era pra você saber, não era pra te contar nada...
–
Contar
o quê?
–
Bem,
na verdade, você não é irmão-irmão, da gente. Você é irmão,
assim, por acaso.
–
É?
–
É.
–
Conta...
–
Um
dia estava chovendo demais. Era de tarde mas parecia de noite. Tudo
preto, sabe? Relâmpago, trovão, enxurrada que parecia um rio e...
–
O
que é enxurrada?
–
Mas
é besta mesmo... Enxurrada, cara: aquele tantão de água que
escorre pela rua quando chove. Lembra outro dia, a gente ficou
sentado no meio-fio lá de casa, com o pé numa água que descia a
rua... Fizemos barquinho com formiga dentro, lembra?
–
Lembro.
–
Aquela
água chama enxurrada.
–
Ah...
–
Pois
como eu estava contando, chovia. E fez enxurrada. Mamãe tinha saído
pra comprar pão, eu acho. Quando ela vinha voltando, viu uma coisa
que parecia uma gente, descendo pela enxurrada. Esperou chegar
perto...
Sabe
o que era?
–
[...]
–
Era
você. Todo sujo, fedendo. Magricela. Aí ela ficou com pena e pegou
você. Disse pra gente: “Achei esse neném na enxurrada, tadinho!
Vamos
cuidar dele como se fosse da família.” Nós também ficamos com dó
de você e resolvemos te tratar como irmão de verdade... Foi assim.
–
[...]
–
Tá
chateado? Liga não. Até que a gente gosta de você, mesmo sendo
irmão de enxurrada.
–
[...]
Tump,
tump, tump... Passávamos pela esquina onde havia uma padaria.
Sempre
havia alguns amigos por lá comendo maria-mole. Maria-mole é
horrível, mas vinha com revolvinho de plástico ou estrela de
xerife, grudados nela. Estavam lá, três amigos meus, encostados na
guarita alaranjada dos motoristas de ônibus.
–
Olha,
o “pouca-sombra”!
–
E
aí, já deu uns tapas nesse porcaria?
Zombavam
do meu irmão mais novo. Achavam, com certeza, que eu iria rir
também.
Me
aproximei, tranquilo, um sorrisinho safado no rosto. Meu irmão,
quieto, cabeça baixa. Eles, os caras, falavam outras gracinhas. Fui
chegando, chegando... Dei um tapaço no primeiro que alcancei. Ele
saiu catando cavaco e caiu de cara no chão.
–
Ninguém
se mete com meu irmão mais novo, tá falado? Quem se meter com ele
vai se ver comigo. Zero a zero?
Silêncio.
Continuamos andando pra casa. Meu irmão mais novo, calado.
Eu,
calado. A merendeira: tump, tump, tump...
Ele
não contou a história da enxurrada para minha mãe.
Questão
03 (a)
Nesse
texto, o narrador é
(A)
a dona da padaria. |
(C)
o irmão mais velho. |
(B)
a mãe do bebê. |
(D)o
pequeno bebê. |
Questão
03 (b)
Leia
este trecho:
“Lembra
outro dia, a gente ficou sentado no meio-fio lá de casa, com o pé
numa água que descia a rua... Fizemos barquinho com formiga dentro,
lembra?”
Considerando
esse contexto, que outro sentido, figurado, ganha a expressão "irmão
de enxurrada"?
TEXTO
Habilidade
– Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando
repetições
ou
substituições que contribuem para a continuidade de um texto. Leia
o texto abaixo.
Estimulantes,
o alívio imediato
Às
vezes, o cansaço é tão grande que a vontade que dá é a de tirar
um cochilo ali mesmo: na mesa do escritório, bem na frente do
computador. Se os alimentos energéticos reduzem o cansaço físico,
os estimulantes combatem a fadiga mental. Os principais
representantes do gênero são o chá e o café. “Uma xícara de
chá ou de café logo após a refeição não só melhora a digestão,
como também proporciona um pique extra para enfrentar o período da
tarde”, garante Tamara Mazaracki. Tanto o chá como o café são
ricos em cafeína, um estimulante que reduz a fadiga e melhora a
concentração. Mas, para algumas pessoas, três ou quatro xícaras
de café por dia já são suficientes para causar efeitos
prejudiciais ao organismo, como ansiedade e irritação. Na dúvida,
vale a pena conferir: uma xícara de chá contém de 50 a 80 mg de
cafeína, enquanto uma lata de refrigerante, de 40 a 75 mg. Uma
xícara de café forte pode chegar a 200 mg da substância. Ao chá e
café, a nutricionista Gisele Lemos acrescentaria o bom e velho
chocolate. “Os alimentos estimulantes são considerados infalíveis
porque proporcionam um revigoramento mental, quase instantâneo”,
justifica. Já a nutricionista Letícia Pacheco recomenda o ainda
pouco conhecido suco de clorofila. Vale lembrar que qualquer vegetal
verde tem clorofila em sua composição. Por isso mesmo, a lista de
opções é grande e inclui folhas de couve, talos de brócolis e
hortelã. Você pode misturá-las com frutas, como limão, abacaxi ou
laranja.
“Revista
Viva Saúde”, número 76. Escala. p. 17.
Questão
04
No
trecho “Você pode misturá-las com frutas...”, o pronome em
destaque refere-se a:
(A)
xícaras de café. |
(C)
folhas verdes. |
(B)
xícaras de chá |
(D)
frutas. |
D15
– Estabelecer relações lógico-discursivos presentes no texto
marcadas
por conjuntos, advérbios, etc.
TEXTO
Menino
brinca de boneca?
-Largue
essa boneca, menino! Homem não brinca de boneca!!!
Quando
se é criança, as pessoas costumam dizer: Menino e menina são
diferentes! Menino é mais esperto, mais corajoso, mais inteligente.
“Forte como o papai!” Menina é mais obediente, mais sensível,
mais comportada. “Boazinha como a mamãe!”
E
aí, quando o menino é mais obediente, dizem logo que ele é bobão;
mais sensível: mulherzinha! Mulherzinha!
-
Lá vai ela de novo jogar bola com os meninos!
-
Essa garota é estranha...
E
a menina: quando é mais valente, “essa menina parece um menino!”,
mais desinibida, “que menina saliente!”
Muita
gente fala que menino (homem) é superior, melhor que a menina
(mulher). Que ele, como já vimos, é mais esperto, corajoso e
inteligente. “Homem se vira em qualquer lugar!”
E
a menina? “Elas são muito chatas, choram à toa. Parecem manteiga
derretida.”
Não
é verdade. O que acontece é que as pessoas são diferentes. Assim
como há pessoas altas, magras, baixas ou gordas, há aquelas que são
mais espertas, corajosas, ou indefesas.
Essa
diferença, preste atenção, a gente vai encontrar de pessoa para
pessoa, e não por ser homem ou mulher. Não é por serem meninos,
que todos vão ser iguais. Ou por serem meninas, que todas terão o
mesmo jeito.
Cada
um é diferente do outro. E o que devemos fazer é aceitar as pessoas
do jeito que elas são.
[...]
-
Senta direito!! Fecha as pernas, menina! Você já está ficando uma
mocinha!!!
Desde
cedo, as meninas vão aprendendo que têm que ser quietinhas e
boazinhas. A se comportar como mocinhas.
“Ah!
não fica bem menina ficar correndo e pulando. Isto é coisa de
menino.”
Ou
então,
“Qualquer
coisa, chame o seu irmão!”
-
Por que tem sempre que ter um irmão, um menino, para tomar conta das
meninas?
Você
já notou que isso acontece várias vezes, mesmo que o irmão ou o
menino seja menor, mais novo?
Com
isso, algumas meninas vão sendo criadas como indefesas e bobinhas. E
a gente sabe que não é verdade. Não é por ser menina que vai ser
assim.
Você
acha que as meninas são mais frágeis que os meninos? Você conhece
alguma menina que é mais esperta que muito menino? Há alguma coisa
de errado nisso?
Algumas
pessoas pensam que ser menina significa ser fraquinha, não saber nem
brigar. Engano.
Existe
muita menina valente e brigona - e ela não deixa de ser menina por
isso. Assim como muitos meninos se defendem, brigando, muitas meninas
têm que se defender.
Agora,
melhor seria se as pessoas pudessem se entender conversando, sem
precisar brigar, se atracar, não é mesmo?
É
verdade que a maioria das meninas prefere brincadeiras mais calmas,
com bonecas, danças e jogos. É verdade, também, que a maioria dos
meninos prefere brincadeiras mais movimentadas, mais brutas. O que
não é verdade é que todas as meninas têm que brincar só disso e
que todos os meninos têm que brincar só de luta e jogo de bola.
Por
que se incentivam brincadeiras de briga entre os meninos e, quando
entram as meninas, passa a ser brincadeira “sem modos”?
Qual
a diferença entre briga e competição?
Muita
gente fica falando: “menino não brinca de boneca!”
Mas
de boneco tipo He-man, Rambo, Thundercats, pode. Já notaram?
Adaptado
de Menino
brinca de boneca?, de
Marcos Ribeiro. Rio de Janeiro, Salamandra, 1990.
Questão:
05
No
trecho “A se comportar como mocinhas.” a palavra destacada
exprime a ideia de
(A)
adição.
|
(C)
conclusão |
(B)
comparação |
(D)
tempo |
Não copiei a 3,4,5 e não vou copiar. Me obrigue.
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